O ruido dos cafés; a lama das calçadas; os plátanos pelo ar desfolhando as ramadas; o ônibus, furacão de rodas e engrenagens, enlameado, a ranger num rumor de ferragens e girando o olho verde e rubro das lanternas; os operários a caminho das tavernas, com os cachimbos à boca a afrontarem os guardas; paredes a ruir; telhados de mansardas; sarjetas pelo chão resvaladiço e imundo, - tal meu caminho, - mas com o paraíso ao fundo.
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