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domingo, 28 de abril de 2013





Um beijo, afinal de contas, o que é?. Um juramento feito um pouco mais de perto, uma promessa...
Edmond Rostand




É à noite que é belo acreditar na Luz.

Edmond Rostand




O que é a vida sem um sonho?
Edmond Rostand




Todas as nossas almas estão escritas nos nossos olhos.

Edmond Rostand

Edmond Rostand





Edmond Eugène Alexis Rostand (Marselha, 1 de abril de 1868 — Paris, 2 de dezembro de 1918) foi um poeta e dramaturgo francês, cuja fama se deve, principalmente, pela autoria da conhecida peça Cyrano de Bergerac.

 Descendente de um prefeito de Marselha, Alexis Rostand Joseph (1769-1854), Edmond Rostand nasceu em uma família rica, sendo filho do economista Eugène Rostand.


A peça Cyrano de Bergerac transformou Rostand num verdadeiro ídolo do público francês, tornando-o membro da Academia Francesa, em 1904. Vítima de uma pneumonia, porém, ele se retirou em Cambo-les-Bains, na região basca, onde viveu por nove anos, discretamente. Só voltou aos palcos em 1910, com Chantecler, a história de um galo que acredita que é o seu canto que faz nascer o dia.

Rostand ainda escreveu uma última peça, La Dernière Nuit de Don Juan (A Última Noite de Don Juan), que ficou incompleta, mas foi aos palcos em 1921, três anos após sua morte em Paris, em 1918.

Cyrano de Bergerac






Cyrano de Bergerac é uma peça de teatro escrita em 1897 por Edmond Rostand, baseada na vida de Hector Savinien de Cyrano de Bergerac, escritor francês.

Durante muitos anos Edmond Rostand pensava em transformar a agitada vida de Cyrano de Bergerac em uma peça, mas um incidente ocorrido em Luchon, durante suas férias de verão, o motivou especialmente.

Rostand ali conheceu um jovem apaixonado, que não sabia conquistar sua amada através das palavras. Rostand ensinou-o na arte da conquista, através de poesia, reflexões, frases espirituosas, de forma que o rapaz rapidamente conquistou sua amada, alimentando em Rostand a possibilidade de relacionar tal fato à vida de Cyrano.


Passou a idealizar, mentalmente, o ator para o papel principal. Sarah Bernhardt, que conhecia tal preocupação, aproximou Rostand de Constant Coquelin, e o entusiasmo foi recíproco, fazendo com que se lançasse ao trabalho com afinco.

Por ocasião da estréia da peça, Rostand dedicou-a a Coquelin, que incorporou a alma da personagem com tal vigor, que durante anos o papel nos palcos franceses foi monopólio seu. Coquelin trabalhava a personagem com particular atenção; para o nariz de Cyrano, por exemplo, chegou a exigir cinqüenta modelos, em cera, antes de escolher o que mais se adaptava ao papel. O tipo de nariz escolhido foi, pois, o adotado por seus sucessores.


Supõe-se que o sucesso de Cyrano de Bergerac, na época, deve-se principalmente ao fato de os franceses o terem convertido em símbolo popular, na encarnação do ideal do povo, do espírito nacional, representando o homem que nutre desprezo pelos poderosos, que é corajoso, nobre de sentimentos, sensível, capaz de se sacrificar pela felicidade alheia.