terça-feira, 30 de abril de 2013





“Quando chega a hora, precisa saltar sem hesitar”

Amélie Poulain




A ansiedade sobre a passagem do tempo nos faz falar sobre o tempo.

Amélie Poulain

Le fabuleux destin d'Amélie Poulain





O filme conta a história de Amélie, uma menina que cresceu isolada das outras crianças. Isso porque seu pai achava que Amélie possuia uma anomalia no coração, já que este batia muito rápido durante os exames mensais que o pai fazia na menina. Na verdade, Amélie ficava nervosa com este raro contato físico com o pai. Por isso, e somente por isso, seu coração batia mais rápido que o normal. Seus pais, então, privaram Amélie de frequentar escola e ter contato com outras crianças. Sua mãe, que era professora, foi quem a alfabetizou até falecer quando Amélie ainda era menina. Sua infância solitária e a morte prematura de sua mãe influenciaram fortemente o desenvolvimento de Amélie e a forma como ela se relacionava com as pessoas e com o mundo depois de adulta.

Após sua maioridade, mudou-se do subúrbio para o bairro parisiense de Montmartre, onde começou a trabalhar como garçonete. Certo dia, encontra no banheiro de seu apartamento uma caixinha com brinquedos e figurinhas pertencentes ao antigo morador do apartamento. Decide procurá-lo e entregar o pertence ao seu dono, Dominique, anonimamente. Ao notar que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e remodela sua visão do mundo.

A partir de então, Amélie se engaja na realização de pequenos gestos a fim de ajudar e tornar mais felizes as pessoas ao seu redor. Ela ganha aí um novo sentido para sua existência. Em uma destas pequenas grandes ações ela encontra um homem por quem se apaixona à primeira vista. E então seu destino muda para sempre.

La valse d' amelie




La chance c'est comme le Tour de France: on l'attend longtemps et ça passe vite!
 
 (A sorte é como o Tour de France: esperamos por muito tempo e passa tão rápido!)

(O Fabuloso Destino de Amélie Poulain )

Édouard Manet




Importante pintor francês do século XIX. Nasceu em 23 de janeiro de 1823 na cidade de Paris e faleceu na mesma cidade em 30 de abril de 1883. É considerado por estudiosos de artes plásticas como um dos mais importantes representantes do impressionismo francês, embora muitas de suas obras possuam fortes características do realismo.

Principais obras de Manet:

- Os romanos
- A decadência
- O bebedor de absinto
- Retrato do Sr. e Sra. Auguste Manet
- Lola de Valência
- O cantor espanhol
- Bailado espanhol
- Mile V. em costume de espada
- O homem morto
- A música na Tulheiras
- Rapaz em costume espanhol
- Almoço na relva
- Olympia
- A ninfa surpresa
- A leitura
- O tocador de pífano
- A execução de Maximiliano
- Retrato de Émile Zola
- Berthe Morisot de Chapéu Preto




"Se você sente tédio quando está sozinho é porque está em péssima companhia".

Jean Paul Sartre




Parecia-me que a Terra não seria habitável se não houvesse alguém que eu pudesse admirar.

Simone de Beauvoir




Viver é isso: Ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências.

Jean Paul Sartre




Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos é sonhar mais.

Marcel Proust




" Abençoados os corações flexíveis;
Pois nunca serão partidos. "


Albert Camus




“Não há uma pegada do meu caminho que não passe pelo caminho do outro”

Simone de Beauvoir




A música pode ser o exemplo único do que poderia ter sido - se não tivesse havido a invenção da linguagem, a formação das palavras, a análise das ideias - a comunicação das almas.

Marcel Proust




Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem.

Marcel Proust




A pessoa amada é sucessivamente o mal e o remédio, que suspende ou agrava o mal.

Marcel Proust




Os homens que se emocionam com as paixões são capazes de ter mais doçura na vida.

René Descartes




Aqueles que se amam e são separados podem viver sua dor, mas isso não é desespero: eles sabem que o amor existe.

Albert Camus




Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir.

René Descartes




"A cor é o lugar onde nosso cérebro e o universo se encontram".

Paul Cézanne

Edgar Degas





Edgar Hilaire Germain de Gas ou Edgar Degas (Paris, 19 de Julho de 1834 - Paris, 27 de Setembro de 1917), foi um gravurista, pintor e escultor francês. Embora seja muito conhecido pelas suas pinturas, maioritariamente de carisma impressionista, é igualmente relembrado como gravurista. Muitas dos seus trabalhos conservam-se hoje no Museu de Orsay, na cidade de Paris, onde o artista nasceu e faleceu.

Na década de 1860, Degas já estava produzindo excelentes retratos, em detalhes observados e caracteristicamente originais em sua composição. Mas as ambições do artista ainda trilhavam os caminhos do sucesso convencional - Na França do século XIX, isto significava ter suas pinturas aceitas para serem mostradas no Salão oficial, que era virtualmente o único lugar onde um artista poderia tornar-se conhecido do grande público. Conseqüentemente, Degas pintava o tipo de trabalho que tinha maior prestígio no Salão: grandes peças detalhadas e convencionais sobre tópicos históricos, tais como "Os jovens Espartanos e Semíramis Fundando uma cidade".
Somente no final da década de 1860 Degas começou a explorar temas "modernos", que eram considerados pelo sistema da arte como um tanto triviais e sem nobreza. Entretanto, Degas estava um pouco atrás de seu amigo e rival Edouard Manet em ser um "pintor da vida moderna", e sempre se restringiu a um punhado de temas - retratos, as corridas, o teatro, a orquestra, senhoras na chapelaria, lavadeiras, o nu e sobretudo o balé. Atacava cada um repetidamente, muitas vezes durante longos períodos, com freqüência experimentando novas abordagens; provavelmente, a analogia mais próxima é com os compositores que produzem conjuntos de variações sobre um único tema. Milagrosamente, Degas é sempre atual, e suas pinturas têm um semelhança familiar sem jamais aparentarem ser muito parecidas.





A leitura de todos bons livros é como uma conversa com os melhores espíritos dos séculos passados , que foram seus autores , e é uma conversa estudada , na qual eles nos revelam seus melhores pensamentos.

René Descartes




 "A arte tem uma harmonia que se assemelha a da natureza".

Paul Cézanne

Paul Gauguin





Eugène-Henri-Paul Gauguin (Paris, 7 de Junho de 1848 - Ilhas Marquesas, 9 de Maio de 1903) foi um pintor francês do pós-impressionismo.


  Paul Gauguin (1848-1903) nasceu em Paris, França, no dia 7 de junho de 1848. Filho de um jornalista francês e uma escritora peruana, viveu seus primeiros sete anos de sua vida, em Lima, no Peru, para onde seus pais se mudaram fugindo do império de Napoleão III.

Em 1855, de volta à França, estudou em Orléans e em Paris. Aos 17 anos ingressou na Marinha Mercante, viajando por vários paises, servindo até 1871. De volta à Paris, começa a trabalhar como corretor de valores e a pintar nas horas vagas. Em 1873, casou-se com Mette Sophie Gad, com quem teve cinco filhos.

Em 1883 começou a pintar com Pissarro em Osny. Nesse mesmo ano muda-se para Rouem e depois para Compenhague, terra natal de sua esposa. Em 1885, retorna à Paris, instala-se em Pont-Aven, na Bretanha, reduto de artistas.



  Uma exposição realizada no Café Volpini, em Paris, junto com Schuffenecker, impressionou os artistas do simbolismo. Interessado pela arte oriental, foi morar no Taiti. Pintou "Duas Taitianas com Flores de Manga" e "Mulheres de Taiti na Praia".

Dois anos mais tarde retornou à Paris, na esperança de que suas telas fossem valorizadas. Frustado, em 1895, volta ao Taiti. Doente, em 1898 tenta o suicídio. Em 1901, muda-se para as Ilhas Marquesas, arquipélago da Polinésia Francesa.



Em setembro de 1901, transferiu-se para a ilha Hiva Oa, uma das Ilhas Marquesas, onde veio a falecer de sífilis .
Encontra-se sepultado no Cemitério de Atuona, Atuona, Arquipélago das Marquesas na Polinésia Francesa.


Obras de Paul Gauguin:

Vicent Van Gogh, Pinta Girassóis, 1888
Café em Arles, 1888
Jacó e o Anjo, 1888
Auto Retrato, 1889
O Cristo Amarelo, 1889
Mulheres de Taiti na Praia, 1891
A Lua e a Terra, 1893
O Filho de Deus Nascido, 1896
Vairumati, 1896
De Onde Viemos? Quem Somos? Para Onde Vamos?, 1897
O Cavlo Branco, 1898
Duas Taitianas com Flores de Manga, 1899




Devemos agradecer às pessoas que nos fazem felizes...
São elas os jardineiros encantadores que fazem nossas almas florescerem.
 

Marcel Proust




O ciumento suporta melhor a doença da mulher amada do que a liberdade dela.

Marcel Proust

Alphonse Daudet





Alphonse Daudet (Nimes, 12 de maio de 1840 — Paris, 17 de dezembro de 1897) foi um romancista, poeta e dramaturgo francês.

Estreou com uma coletânea de versos, Les Amoureuses, em 1858, e em 1862 publicou um volume de contos, Le Roman du Chaperon Rouge. Em Paris, tornou-se íntimo de Goncourt e Emile Zola.

Ao publicar Lettres de mon moulin, em 1869, alcançou o sucesso. Tornou-se secretário do Duque de Morny, presidente do Senado e, por problemas de saúde, viajou pela Argélia, onde se inspirou para escrever Tartarin de Tarascon, em 1872. Fez várias tentativas no teatro, mas só teve algum sucesso com L'Arlésienne, em 1872.


Sofreu muito nos seus últimos quinze anos, morrendo em 1897, vítima de uma ataxia incurável(que poderia ser normalmente uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo). Encontra-se sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, Paris na França.

Pierre-Auguste Renoir





Renoir nasceu em Limoges em 25 de fevereiro de 1841. Seu pai, Léonard, era alfaiate e sua mãe, Marguerite, costureira. Eram uma família de classe média e em 1844, mudaram-se para Paris para tentar uma vida melhor. Renoir estudou até os 13 anos, depois começou a trabalhar em uma fábrica de porcelana dos Irmãos Lévy onde pintava buquês e flores em artigos de porcelana. Ficou na fábrica até os 17 anos e depois foi trabalhar para M. Gilbert pintando temas religiosos vendidos a missionários e pintou em leques e tecidos que eram mais bem remunerados na época e que lhe permitiu juntar algumas economias.

Em 1862, após juntar dinheiro com seu trabalho, Renoir realiza seu sonho: aos 21 anos muda-se para Paris e entra para a École des Beaux-Arts de Paris ("Escola de belas artes").

Obras:

- Mulher com sombrinha (1867)
- O Camarote (1874)
- Le Moulin de la Galette (1876)
- Madame Georges Charpentier e suas filhas (1878)
- Remadores em Chatou (1879)
- Elizabeth e Alice de Anvers (Les Demoiselles Cahen d'Anvers - Rose et Bleue) (1881)
- A dança em Bougival (1883)
- Mulher amamentando (1886)
- As grandes banhistas (1887)
- Menina com espigas (1888)
- Menina jogando criquet (1892)
- Ao piano (1893)
- Odalisca (1904)
- Retrato de Claude Renoir (1908)
- Banhista enxugando a perna direita (1910)

Paul Cézanne






Paul Cézanne foi um importante pintor francês. É considerado um artista de transição entre o Impressionismo do final do século XIX e o Cubismo do início do século XX. É, portanto, um dos precursores da Arte Moderna.

Paul Cézanne nasceu na cidade de Aix-en-Provence (França) em 19 de janeiro de 1839 e morreu na cidade de Aix-en-Provence (França) em 22 de outubro de 1906.


Principais obras:

Maças e laranjas (1895-1900)

- Retrato de Louis-Auguste Cézanne, o pai do artista (1866)

- Paul Alexis lendo Émile Zola (1870)

- A alameda de Jos de Bouffan (1871)

- A casa do enforcado (1873)

- Autorretrato com um chapéu de palha (1875)

- O degelo em Fontainebleau (1879)

- A banhista (1885)

- As margens de Marne (1888)

- Os jogadores de Cartas (1892)

- Banhistas (1892)

- Les Grands Baigneuses (1894 1905)

- Maças e laranjas  (1895 - 1900)

- Uma velha com um rosário (1895 - 1896)

- Monte Saint-Victoire (1898)




Toda a filosofia é como uma árvore, cujas raízes são formadas pela metafísica, o tronco pela física e os ramos que saem deste tronco, constituem todas as outras ciências que, ao cabo se reduzem a três principais: a medicina, a mecânica e a moral (...). (Princípios de Filosofia.)

René Descartes




Ali onde cessa o canto começa o beijo.

Paul Claudel

Claude Monet






Oscar-Claude Monet (Paris, 14 de novembro de 1840 — Giverny, 5 de dezembro de 1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas.
 Quando tinha cinco anos a família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.

Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho

Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a pintar ao ar livre.

Em 1899, Monet pintou em Giverny a famosas série de quadros chamadas "Nenúfares". Em sua propriedade em Giverny, Monet tinha um lago e uma pequena ponte japonesa que inspirou a série de nenúfares. Estas obras quando foram expostas fizeram grande sucesso. Era o reconhecimento tardio de um gênio da pintura.

 Monet teve uma catarata no fim da sua vida. A doença o atacou por causa das muitas horas com seus olhos expostos ao sol, pois gostava de pintar ao ar livre em diferentes horários do dia e em várias épocas do ano, o que foi outra característica do Impressionismo.

Monet morreu em 1926 e está enterrado no cemitério da igreja de Giverny, departamento de Eure, na Alta Normandia, norte de França.

segunda-feira, 29 de abril de 2013





A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos séculos passados.

René Descartes

René Descartes





René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 16501 ) foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.

O pensamento de Descartes é revolucionário para uma sociedade feudalista em que ele nasceu, onde a influência da Igreja ainda era muito forte e quando ainda não existia uma tradição de "produção de conhecimento".2 Aristóteles tinha deixado um legado intelectual que o clero se encarregava de disseminar.

Foi um dos precursores do movimento, considerado o pai do racionalismo, e defendeu a tese de que a dúvida era o primeiro passo para se chegar ao conhecimento.


René Descartes morreu de pneumonia em 11 de Fevereiro de 1650, em Estocolmo, depois de dez dias doente,1 onde estava trabalhando como professor a convite da Rainha. Acostumado a trabalhar na cama até meio-dia, há de ter sofrido com as demandas da Rainha Christina, cujos estudos começavam às 5 da manhã. Como um católico num país protestante, ele foi enterrado num cemitério de crianças não batizadas, na Adolf Fredrikskyrkan, em Estocolmo.

Em 1667 os restos mortais de Descartes foram repatriados para a França e enterrados na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris. Um memorial construído no século XVIII permanece na igreja sueca.




Há sempre algo de ausente que me atormenta.

Camille Claudel




O mundo não será feliz a não ser quando todos os homens tiverem alma de artista, isto é, quando todos tirarem prazer do seu trabalho.

Auguste Rodin

Auguste Rodin




Auguste Rodin (Paris, 12 de novembro de 1840 — Meudon, 17 de novembro de 1917) foi um escultor francês.

Foi registrado como François-Auguste-René Rodin e as suas primeiras esculturas foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer pão. Aos 15 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia. Em pouco tempo foi aceito na Escola de Artes Decorativas, sob a orientação de Boisbaudran e de Barye. Ingressou depois na Academia de Belas-Artes, onde conheceu os escultores Carpeaux e Dalou. Trabalhou inicialmente como ornamentista, modelador, prático e cinzelador.

Rodin teve como assistente a escultora Camille Claudel, com quem teve um romance e cujos trabalhos são muitas vezes confundidos com os de Rodin. Camille acreditava que Rodin queria se apropriar dos seus trabalhos. À época, foi considerada insana e terminou seus dias internada em um manicômio.

Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo.

Camille Claudel,




Camille Claudel, nome artístico de Camille Athanaïse Cécile Cerveaux Prosper (Aisne, 8 de dezembro de 1864 — Paris, 19 de outubro de 1943) foi uma escultora francesa.

Camille era filha de Louis Prosper,um hipotecário, e Louise Athanaïse Cécile Cerveaux. Camille passou toda sua infância em Villeneuve-sur-Fère, morando em um presbitério que seu avô materno, doutor Athanaïse Cerveaux, havia adquirido. Foi primeira filha do casal, sendo quatro anos mais velha que Paul Claudel. Ela impõe a seu irmão, assim como a sua irmã caçula Louise, sua forte personalidade. Ela comandava os dois desde pequena. Segundo Paul, seu irmão, ela declarou desde cedo seu desejo de ser escultora. Camille também tinha certas premonições e previu também que seu irmão se tornaria escritor e sua irmã Louise seria musicista.

Em 1881, já com 17 anos, sai de casa para ir em busca de seu grande sonho. Parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, uma escola que forma artistas escultores. Ela teve por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin. É desta época que datam suas primeiras obras que nos são conhecidas: A Velha Helena (La Vieille Hélène — coleção particular) ou Paul aos treze anos (Paul à treize ans — Châteauroux).

O tempo passa, e seu professor Rodin, impressionado pela solidez e tamanha beleza de seu trabalho, admite-a como aprendiz de seu ateliê na rua da Universidade em 1885 e é nesse momento que ela colaborará na execução das Portas do Inferno (Les Portes de l'Enfer) e do monumento Os Burgueses de Calais (Les Bourgeois de Calais).


O tempo passa e Camille e Rodin se envolvem, e têm um caso ardente de amor. Porém Camille Claudel enfrenta muito rapidamente duas grandes dificuldades: De um lado, Rodin não consegue decidir-se em deixar Rose Beuret, sua namorada desde os primeiros anos difíceis, e de outro lado, alguns afirmam que suas obras seriam executadas por seu próprio mestre, ou seja, acusam Camille de ter copiado todos os trabalhos de seu professor em vez dela mesma fazer. Muito triste e depressiva pelas acusações e por Rodin ainda ter outra mulher, Camille tentará se distanciar de Rodin e a fazer suas obras de arte sozinha.

Ferida e desorientada, ainda mais por descobrir que seu romance com Rodin não passou de uma aventura para ele e que ele prefeiu a namorada, Camille Claudel passa a nutrir por Rodin um estranho amor-ódio que a levará à paranóia e a loucura.

Depois de 1905, os períodos paranóicos de Camille multiplicam-se e acentuam-se. Ela crê em seus delírios. Entre seus sonhos doentes, ela acredita que Rodin roubará suas obras de arte para moldá-las e expô-las como suas, ou seja, ela acha que Rodin roubará as esculturas e falará que foi ele quem fez. Ela passa a achar que o inspetor do Ministério das Belas-Artes está em conluio com Rodin, e que desconhecidos querem entrar em sua casa para lhe furtar suas obras de arte. Nessa fase ela passa a falar sozinha e já adquiriu a esquizofrenia. Também chora muito, e passa a ter ideias de suicídio.

Camille cria histórias imaginárias que ela passa a achar que são puramente verdade. Nessa terrível época que suas crises de loucura aumentam, vive um grande abatimento físico e psicológico, não se alimentando mais e desconfiando de todas as pessoas, achando que todos a matarão. Ela se isola e como mora sozinha no hotel, ninguém sabe de sua condição, pois ela rompe a amizade com os amigos e passa a querer ficar e viver sozinha em seu quarto. Ela se mantém vendendo as poucas obras que ainda lhe restam.

Seu pai, seu porto-seguro, a única pessoa que a mais entendeu na sua vida, morre em 3 de março de 1913, o que piora por completo sua depressão e a faz sair da realidade mais ainda. Ela entra em uma crise violenta, quebrando tudo e gritando, e em 10 de março, ela é internada no manicômio de Ville-Evrard. A eclosão da Primeira Guerra Mundial levou-a a ser transferida para Villeneuve-lès-Avignon onde morre, após trinta anos de internação e desespero, passando todo esse tempo amarrada e sedada. Morreu em 19 de outubro de 1943, aos 79 anos incompletos.

Paul Claudel




'Paul Claudel, nome artístico de Louis Charles Athanaïse Cécile Cerveaux Prosper (Aisne, 6 de agosto de 1868 — Paris, 23 de fevereiro de 1955) foi um diplomata, dramaturgo e poeta francês, membro da Academia Francesa de Letras e galardoado com a grã-cruz da legião de honra. É considerado importante como escritor católico.

Em 1886, Paul Claudel, que tinha 18 anos e até então era ateu, converteu-se subitamente ao catolicismo, no Natal, ao ouvir o coro da catedral de Notre-Dame de Paris Ele se emocionou ao ver que todos tinham fé e oravam para um Deus que até então ele não queria conhecer, e viu que poderia contar com a ajuda do poder invisível, do amor ao Criador.

Paul era irmão da escultora Camille Claudel, e sentiu enorme remorso por ter permitido que ela fosse internada em um hospício durante três décadas. Ele pensou ser o melhor para a irmã, que de repente desenvolveu esquizofrenia, por conta de um abandono amoroso.

No fim da vida, tornou-se um dos principais divulgadores da obra de Camille, uma forma de pedir perdão, já que a irmã ficou amarrada por trinta anos, sem poder ver a luz do sol, até a sua penosa morte.

Simone de Beauvoir






Simone de Beauvoir (1908-1986) foi uma escritora e ensaísta francesa. Teve relacionamento amoroso duradouro com o filósofo Jean-Paul Sartre. Sua obra mais conhecida é o livro “O Segundo Sexo”. É considerada uma das maiores representantes do pensamento existencialista francês.

Foi uma das escritoras mais influentes do ocidente. Suas ideias tratavam de questões ligadas à independência feminina e o papel da mulher na sociedade. Sua obra refletia também a luta feminina e as mudanças de papéis estabelecidos, assim como a participação nos movimentos sociais. O livro que melhor condensa suas experiências é “O Segundo Sexo”.

 No romance “Os Madarins” (1945), Beauvoir escreveu indiretamente a biografia de sua vida com o filósofo Sartre, que o conheceu em Sorbonne em 1929, e viveu com a escritora um relacionamento aberto durante boa parte da vida. Outros livros, “Memórias de uma Moça Bem Comportada” (1958) e “A Força da Idade” (1960) são prolongamentos naturais de sua vida com o filósofo-escritor em situações diversas.

Outras obras importantes de Beauvoir: “Todos os Homens São Mortais” (1946) “A Força das Coisas”, (1964) e “A Velhice" (1970), só para citar alguns.

Simone de Beauvoir morreu de pneumonia aos 78 anos, em Paris.

Jean-Paul Sartre






Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de Junho de 1905 — Paris, 15 de Abril de 1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra.

Repeliu as distinções e as funções oficiais e, por estes motivos, se recusou a receber o Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia dizia que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" posterior à existência.



Seu funeral foi acompanhado por mais de 50 000 pessoas. Está enterrado no Cemitério de Montparnasse em Paris. No mesmo túmulo jaz Simone de Beauvoir.



Marcel Proust






Valentin Louis Georges Eugène Marcel Proust (Auteuil, 10 de Julho de 1871 — Paris, 18 de Novembro de 1922) foi um escritor francês, mais conhecido pela sua obra À la recherche du temps perdu (Em Busca do Tempo Perdido), que foi publicada em sete partes entre 1913 e 1927.

Filho de Adrien Proust, um célebre professor de medicina, e Jeanne Weil, alsaciana de origem judaica, Marcel Proust nasceu numa família rica que lhe assegurou uma vida tranquila e lhe permitiu frequentar os salões da alta sociedade da época.


Por volta dos nove anos de idade, Proust teve seu primeiro ataque grave de asma e, a partir daí, ele foi considerado uma criança doente. Proust passou longos períodos de férias na aldeia de Illiers. Esta aldeia, juntamente com as lembranças da casa do seu tio-avô em Auteuil, tornaram-se o modelo para a cidade fictícia de Combray, onde algumas das cenas mais importantes de Em Busca do Tempo Perdido têm lugar. (Illiers foi renomeada para Illiers-Combray por ocasião das comemorações do centenário de Proust).

Proust, que era homossexual, foi um dos romancistas da Europa a tratar a homossexualidade de forma aberta e detalhada.

Proust passou os últimos três anos da sua vida confinado em seu quarto, dormindo durante o dia e trabalhando à noite para concluir seu romance. Ele morreu de pneumonia e de um abscesso pulmonar em 1922. Foi enterrado no cemitério Père Lachaise, em Paris.








Não é nenhuma vergonha ser-se feliz; vergonhoso é ser feliz sozinho.

Albert Camus




A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.
Victor Hugo




A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados.
Victor Hugo




Sede como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas.

Victor Hugo

domingo, 28 de abril de 2013





 La courbe de tes yeux fait le tour de mon cœur

"A curva dos teus olhos faz o tour do meu coração."

Paul Eluard

Noite





 

Acaricia o horizonte da noite, busca o coração de azeviche que a aurora recobre de carne. Ele te porá nos olhos pensamentos inocentes, chamas, asas e verduras que o sol ainda não inventou.
Não é a noite que te falta, mas o seu poder.


La nuit

Caresse l'horizon de la nuit, cherche le coeur de jais que l'aube recouvre de chair. Il mettrait dans tes yeux des pensées innocentes, des flammes, des ailes et des verdures que le soleil n'inventa pas.
Ce n'est pas la nuit qui te manque, mais sa puissance.

De Capitale de la Douleur (Capital da Dor), 1926
Paul Eluard




Em poesia, trata-se, antes de mais nada, de fazer música com a própria dor, a qual diretamente não importa.

Paul Valéry

Paul Éluard





Paul Éluard (pseudônimo de Eugène Emile Paul Grindel; Saint-Denis, 14 de dezembro de 1895 - Charenton-le-Pont, 18 de novembro de 1952) foi um poeta francês, autor de poemas contra o nazismo que circularam clandestinamente durante a Segunda Guerra Mundial.

Participou no movimento dadaísta, foi um dos pilares do surrealismo, abrindo caminho para uma ação artística mais engajada, até filiar-se ao partido comunista francês. Tornou-se mundialmente conhecido como O Poeta da Liberdade.

É o mais lírico e considerado o mais bem dotado dos poetas surrealistas franceses.