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sexta-feira, 3 de maio de 2013






"Que magia a linguagem do amor toma à poesia e às belas artes!
Como é belo amar pelo coração e pelo pensamento!
Deixar-te penetrar pelas obras-primas
da imaginação, que dependem, todas, do amor;
encontrar nas maravilhas da natureza e do gênio algumas
expressões a mais para revelar nosso próprio coração!".


Madame de Stael





A poesia é a linguagem natural de todos os cultos.

Madame de Stael


A consciência é uma pequena lanterna que a solidão acende à noite.

Madame de Stael

Madame de Staël






Anne-Louise-Germaine Necker nasceu em Paris, em 1766. Depois se tornaria a baronesa de Staël-Holstein, sendo mais conhecida por Germaine ou Madame de Staël.
Filha de político, Germaine foi acostumada a ver e participar de debates políticos, que aconteciam em sua residência desde que era uma menina. Seus pais eram protestantes calvinistas e seus amigos, os que participavam dos debates, eram todos de tendência liberal.

Germaine viveu ainda nos anos de reinado de Luís XVI, entrando na Revolução Francesa, na Era Napoleônica e chegando à restauração da monarquia dos Bourbons com Luís XVIII.

Ela era favorável a monarquia constitucional, mas as idéias que perseguia foram derrotadas pela maioria vitoriosa na Revolução, por Napoleão e pelos restauradores da monarquia.

E foi justamente Napoleão a figura que mais perseguiu Germaine. Representante da negação da liberdade que ela defendia, Napoleão entrou em atrito com a escritora várias vezes.

Em 1786, Germaine casou-se com o embaixador sueco Barão de Stael-Holstein. Mas seus casos ficaram conhecidos na história, principalmente com o romancista Benjamin Constant.

Dentre suas obras, se destacam “De la litterature consideree dans ses rapports avec les institutions sociales”, de 1800, “Delphine”, de 1802, “Corinne”, de 1807 e “De l'Allemagne”, de 1810.

Escreveu, além dessas obras, várias críticas literárias, romances e ensaios. Seus escritos tiveram forte influência na eclosão do Romantismo na França e também marcaram o início da crítica literária sociológica.

Madame de Staël faleceu em julho de 1817.