domingo, 28 de abril de 2013

Stéphane Mallarmé






Stéphane Mallarmé, cujo verdadeiro nome era Étienne Mallarmé, (Paris, 18 de Março de 1842 - Valvins, comuna de Vulaines-sur-Seine, Seine-et-Marne, 9 de Setembro de 1898) foi um poeta e crítico literário francês.

Mallarmé se utilizava dos símbolos para expressar a verdade através da sugestão, mais que da narração. Sua poesia e sua prosa se caracterizam pela musicalidade, a experimentação gramatical e um pensamento refinado e repleto de alusões que pode resultar em um texto às vezes obscuro. Seus poemas mais conhecidos são L'après-midi d'un faune (1876), que inspirou Prélude à l'après-midi d'un Faune, do compositor Claude Debussy, e Herodias (1869). Outras obras importantes de Mallarmé são a antologia Verso e prosa (1893) e o volume de ensaios em prosa Divagações (1897).

Stéphane Mallarmé morreu em 1898, em Paris, sem ter chegado a concluir a grande obra de sua vida. A Grande Obra, com letra maiúscula, é um projeto que ele revela em cartas a amigos. Mallarmé pretende atribuir ao poeta a missão de escrever a obra que, por ser a explicação órfica da terra, submeterá ao domínio do espírito humano o acaso, símbolo da imperfeição desse espírito. Três anos antes de sua morte, ele escreve ainda um poema falando deste sonho de constituir uma Grande Obra, no sentido quase que alquímico da palavra - um livro em vários volumes que totalizasse o mistério órfico da terra.

Um dia antes de morrer, Mallarmé pressentiu a chegada da morte. Pediu à mulher Marie e à filha Geneviève que queimassem boa parte de seus escritos, como fizeram Franz Kafka e o poeta Virgílio. Ele morreu asfixiado no dia seguinte.

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